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É uma Alegria a face da Essência das essências cósmicas.
Face Cósmica a musicalizar os seres a serem chamados de mundos, mundos de pura Vida celestial, a ser o que são, em seus palácios galácticos inter-projetados de suas faces vívidas.
Rosto bondoso do universo, lustre de lustrelas, velas de luz estelar, neste lar que é o Todo Olhar.
Transbordando uma grandiosidade interior cujo ser é o transbordar.
Átomos megaquânticos transbordando do vazio.
Átomos de consciência sorrindo do alegre-rio.
Geometrias Mestras brincando por entre as ocultas imanentes dimensões, com seus planos de expansão infinita, percorre profundas introspecções na perfeita estabilidade de ser fora e dentro em divertidos inverteres de conversores geramatrizelâncias construintes.
Corpos planetários flutuantes aos núcleos de quieta e fulgurante Realeza Cósmica.
Fogaréus em sublime ordem pelos brancos céus.
O tudo em torno de Si em reverenciar o Coração do Amor. Existência a repousar em seu próprio existir, a cuidar do caos no abraço de cada universo-local.
De múltiplos a criar esferas de individualidades, proporcionais aos níveis de plano onde se manifestam, onde se regurgita de níveis de plano de vazio. Na divisão pensável, na teia de quebra-cabeças desmontável, velejando no mar entre as peças, no jogo que a Luz brinca.
Era uma vez, numa Era, uma linha, uma partícula ínfima de um grão de areia da poeira solar. Uma vez, uma encarnação, em um corpo de solidez, mas não tão sólido quanto a consciência que o corpo não reconhecia. Era uma brincadeira de fingir não estar ligado à sua matriz.
A brincadeira parecia ficar séria. Em algum ponto de sua poeira, era preciso acreditar ou não, no que já se era. Acreditar era uma coisa estranha, fruto da tolice da separação.
Um sério coração não destrói seus brinquedos puros, só os usa para trabalhar, semeando a paz, as sementes das flores e árvores luminosas, que vinham a se tornar novos mundos de plenitude, arraigadas na Fonte Eterna. Roupas chamadas de corpos, diversas camadas de roupas. Mas roupas que não guardam outro corpo, apenas guardam o... o que não posso explicar a acreditadores.
E na sombra o caminho se perdia, ou ainda, na sombra o caminho se formava, pois precisava caminhar para a Luz, desflorestando a camada de impureza e brinquedos cortantes.
O caminhar para o Lugar que já é e já está.
O Farol cintilando, dando o sentido de princípio, e despertar nas cortinas que aqueles raios macios me permeavam.
As portas, as janelas, tudo se abre, num floreiro desabrochar na perfeita moradia onde habita o Eu de alegria infindável.
Eis que nada Real pode ser ameaçado. E o irreal não existe.
Não há mais o que esconder... E a cachoeira desaguando vitoriosa da Existência em si, das mãos onipenetrantes, por onde planetas podem flutuar, se esfarelar, como areia por entre seus dedos.
Tudo o que existe é o Eu. Nada existe independente desta Realidade do Eu.
Toda a bondade derramando-se pela cachoeira e a própria, que surgem do Eu cósmico, são também o Eu.
A Água Pura que santifica todas as vias da consciência, nutrindo cada passagem e processos dos eus fragmentários, tornando a totalidade.
Um eu olhando para si mesmo dentro de si próprio em muitos espelhos e reflexos.
Nas águas alegres que me nutrem e dão vida eu me deito, vou me derramando nas nuances imanentes, expandindo minhas diversas consciências nascidas e não-nascidas, a manifestar.
E alheio a tudo e dentro de tudo, sou eu aqui no Imanifesto e Absoluto.
A Serenidade doando-se em todas as completas direções.
Céu interior, mundo do coração, que os 'vividos de carne' não conhecem, porque não está no mundo que conhecem.
O Desconhecido brinca sereno.
Brincando um pouco de tempo com o Tempo, dos passados futuristas, dos futuros envelhecidos, da inocência nova e sutil às barbas naturais com certa fragrância de sabedoria.
Em silêncio de formosa gratidão, recolhendo-me a mim mesmo, permitindo que seu Ar me preencha, derramando do Coração da Vida. Eu permito porque quem permite na verdade é o Eu, com Sua suprema permissão e aceitação.
Agradeço o plano em que vesti esta teatralidade, e sou respirado de volta, na sublime realização.
A Face não se mostra em qualquer apresentação.
Trata-se sim de uma Revelação.
Releve irrelevâncias.
Vem rever o lar, revelar o que a Vida tem pra te ser, pra tecer, pra te viver, prático viver.
O que é irrelevante não importa.
Ouça o vazio do Cálice a ser habitado pelo Habitante, descobrirá que o escutador é o próprio.
Livre de interpretador, livre de livros ensinadores.
Ensinador Sou o "Eu".
O Não-Nomeado!
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