O arvoredo de cento e quarenta e quatro árvores, cujos troncos arraigavam mil galhos, cujos galhos arraigavam alguns gravetos, cujos gravetos arraigavam alguns fios de teia prateada, cujo brilho arraigava linhas no ar, cujo sopro permeava a colina a qual continha o órgão interno, cujas artérias arraigavam árvores, cujo sangue fluía em pura vitalidade, cujo amor arraigava harmonia, cujo equilíbrio arraigava perfeição, cuja raiz aperfeiçoava caules, cujo arraigador irrigava com água, cujos cristais translúcidos arraigavam a si mesmos, cuja geometria geometrificava a expansão, elevação, cujo vácuo profundo absorvia o absurdo, o salvamento celeste dos buracos dos abismos, cuja luz da plenitude plenificou o viver além da terceira dimensão, cujo aprisionamento de mentes não espiritualizadas arraigará na sintonia superior, e não pensará, não pensará, nós pássaros, passaremo-nos, passaremo-nos à próxima estação evolutiva.
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