Sonho de Lhama


Eis as flautas em festejo na neblina
Som dançando na fogueira de alta luz
Nostalgia, moitas quietas, folhas finas
Frias pedras, calor de estrelas sem luz

Um teto de cores de vida própria canta
Presença de deuses em vozes a celebrar
No pico da madrugada, um túnel arranca
Do tempo que clareou, a geração irá falar

Ao raiar do amanhecer que está raiando
Tambores ocos e chocalhos d'água chorando
De manhã estrelas novas aqui adorando
Crianças engenhosas no trabalho do dia
Em volta da fogueira de nossa risada macia
Sol ancestral desperta na mente da sintonia

A voz ainda canta, não há quem durma
Melodia já eleva, há quem evolua
Não há quem não saiba
O sol irradia em constante maestria
Não há quem não brilha
Há tanto, há quem somos...

Brilhaaaa!
Heeeyaaaaaa!

\o/

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