Folclore Devaneio


A dedilhar o mundo num extremo de canção
A sonhar com lua nova daquele brilho mais grandão
Ela espreguiça no riacho, é super branca
De olhos trovadorescos, nas pedras ela canta
"
De um passado tristonho em seu livro de histórias
Cujas folhas desintegram no rio, somem na terra
Cometas são plenos, suas vindas são flóreas
Permanece tudo, na calmaria da serra
"
A noite clara onde corujas se escondem
A aura clara onde a luz de - seus saberes não se escondem
Pelas mãos que a liberdade é carregada
Carregada tão livremente quanto a chuva sonhada
"
Raios de luz na noite que descansa
Onde estou não sei, mas vejo tudo
Pois tudo é, eu também sou um passo desta dança
Quando estou não sei, mas rio e choro de tudo
Contudo
Eu riacho e choro de tudo
A melodiamar
Com tudo
"
Na delicada, tão delicada
A delicada que delica a cada
Deliciando-me delicadamente
A chorar a toda paz

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