Diamante

De amante a amante que ama adiante
Desde a aí ao monte, deu aquele instante
Instante que refrata na parede dos olhos
Aos olhos do tempo, das neves simplórias
~
De arco, flecha e semblante
Solicitando o que eu cante
Os rostos brandos de outono
Serão vozes no auge do sono
~
Adormecidos na vela do barco falante
No toque do suspiro do então comandante
A remar e a remar, entusiastas vem em paz
Vão ao vir, voltam a remar o que já não jaz
~
Vê, voou ou ouvir, vou ir, estonteante
Estonteamento delineante
Avessos delirantes
Ao raiar do luminoso feixe
De cristal reverberante
Tudo feito de sons
Seus sorrisos bons
Ressurgindo em cada tom
~
Cabelos celestes que somem nos arvoredos
Em tanto som
AH SONS
Em tanto prateado
Em tanto branco
AH LUZES
Em tanto rosa
A natureza se estende
Os fios a delinear, os rios a florear
Os frios no fio do rio, dos dias!
As rosáceas
Rosear
Fluir
Amam
Somem
Sol de Amante
Sou
Diamante
~
Perante.

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