Dançando no Silêncio

Uma bela menina no pomar descansa

Seu doce perfume na calmaria balança

Som que ouço é o som dessa serenidade

Ao vê-la ali, como vela de uma chama acesa

Que me chama, essa menina sem idade

O brilho macio que dela se emana

Meu coração o sente e o inflama

Água flutua no ar em espelhos de ar

O leve e firme fogo na água tanto está

É enorme mas é leve

Por isto me leva

Por isto releva

Por admiráveis importantes relevos astrais

Aos quais... Se revela, vou revê-la

Na leveza de barcos à vela angelicais

Velejantes...

Vem aquecendo o caminho

Vemos viver, aquecer o caminhar

Vamos voltar, o celeste abrigo nos assiste aqui

Viajando de onde viemos...

Onde nossa Alma mora?

Vem nos clarear, no respectivo pomar

Na perspectiva para o mar

Vem comigo remar! Vem!

Para onde nossa Alma mora!

Ao namorar, na Morada dos Deuses!

Uma morada num divino e resplandecente Pomar.

Com amor vivente

Semear a semente

Em seu-meu CORAÇÃO

É mais que emoção

O que vai frutificar...

Escute bem a voz, que num doce abraço,

É capaz, através, de um rapaz, outra-vez, amá-la a paz

E outras vezes, tantas novas vezes

Ao redor de uma única vez

É ela a voz, verdadeira. Ver da beira do oceano e mergulhar.

É a vez de a voz cantar!

Cuja vez, é a verdadeira vez

A vez que eu amo você, minha querida

Pois eu só te amo uma vez só.

Apenas. A plenas penas na flauta da brisa a flutuar.

A voar de uma vez...

A essa vez dou o nome de Vida.

A mesma que vivo, a mesma que tu vives.

Plena vida... Tudo, Nada, Seda, Vida, Sol da minha manhã

Uma plena manhã não conhece o amanhã.

Conhece no hoje a Plenitude.

Seu namorado é quem aqui lhe diz

A letra que te lê, você muito se faz feliz

Quando sou você, a então olhar para mim

Rima em ressonância, a soar tão assim!

AMAR tão SIM!

03/03/10