Páginas Flauteantes
Pétalas de Lótus e Lótus e Lótus (John Lucas)
O Amor no Cosmos (John Lucas)
Crear e Criar - H. Rohden
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A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo moderno criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental – mas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento.
Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência.
O Poder Infinito é o creador do Universo – um fazendeiro é criador de gado. Há entre os homens gênios creadores, embora não sejam talvez criadores.
A conhecida lei de Lavoisier diz que “na natureza nada se crea e nada se aniquila, tudo se transforma”, se grafarmos “nada se crea”, esta lei está certa mas se escrevermos “nada se cria”, ela resulta totalmente falsa.
Por isto, preferimos a verdade e clareza do pensamento a quaisquer convenções acadêmicas.
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O mestre é um espelho vazio - Osho
Se você olhar para mim num vazio total, eu serei de uma maneira.
Se olhar para mim com idéias na mente, essas idéias vão me colorir.
Se se aproximar de mim com preconceito, então serei de outra maneira.
Eu sou apenas um espelho. A sua face será refletida nele.
Assim, depende da maneira como me olha.
Eu desapareci completamente; portanto, não posso impor a você quem sou.
Nada tenho para impor.
Existe apenas um vácuo, um espelho.
Agora você tem completa liberdade.
Se quiser realmente saber quem sou, você precisa estar tão absolutamente vazio quanto eu.
Desse modo, dois espelhos estarão um diante do outro, e só o vazio será refletido.
Um vazio infinito será refletido: dois espelhos se olhando.
Mas se existir em você alguma idéia, então você verá sua própria idéia em mim.
A Maneira de Amar - Osho
e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore.
A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão,
e o rio segue em frente. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente.
E a árvore empresta o seu perfume ao vento... Se a humanidade crescesse,
amadurecesse, essa seria a maneira de amar.
A Música de sua Vida - Osho
No silêncio... - Krishnamurti
Nesse completo silêncio da mente, o mistério vai aumentando, sem tempo nem espaço... A experiência é a morte desse indizível mistério...para estar em comunhão com esse mistério, a nossa mente, o todo que nós somos deverá estar no mesmo nível, sincronizado, com a mesma intensidade que isso a que chamamos misterioso. E isso é amor. Com este amor todo o mistério do universo se abre.
Polaridade positiva-negativa (Mooji)
"Medite sobre o aspecto positivo da vida e então sobre o negativo.
Depois coloque ambos de lado, pois você não é nenhum deles.
Olhe para isso desse jeito. Medite sobre o nascimento: uma criança nasceu, você nasceu. Então você cresce, torna-se jovem. Medite sobre todo esse crescimento. Daí você se torna velho e morre. Desde o próprio começo... imagine o exato momento em que seu pai e sua mãe conceberam você, no útero de sua mãe, desde a primeira célula.
Você pode fazer isso com qualquer polaridade positiva-negativa. Você está sentado aqui. Eu olho para você, eu conheço você. Então, eu fecho os olhos e você não está mais aí; eu não conheço você. Então coloco ambos de lado: o conhecimento do que eu conheço e o conhecimento do que eu não conheço. Você estará vazio, porque quando você põe de lado o
conhecimento e o não-conhecimento, você fica vazio.
Existem dois tipos de pessoas: algumas são preenchidas com conhecimento e outras são preenchidas com ignorância. Existem pessoas que dizem, 'nós sabemos'. O ego delas subiu com o conhecimento. E existem pessoas que dizem, 'nós somos ignorantes'. Elas estão preenchidas com a ignorância...
Elas dizem, 'nós somos ignorantes, nós não sabemos'. Um é identificado com o conhecimento e o outro com a ignorância. Mas ambos possuem alguma coisa, ambos valorizam alguma coisa. Empurre ambos para o lado, o conhecer e o não-conhecer, assim você não é nem a ignorância, nem o conhecimento.
Coloque ambos de lado, o positivo e o negativo. Então quem é você? De repente, o 'quem' será revelado a você. Você se tornará consciente do além, daquilo que transcende. Colocando ambos de lado, o positivo e o negativo, você estará vazio. Você será nenhum, nem sábio nem ignorante.
Coloque ambos de lado, o ódio e o amor; coloque ambos de lado, a amizade e a inimizade. Quando ambas as polaridades forem colocadas de lado, você estará vazio.
Mas esse é o truque da mente: ela pode colocar um de lado, mas nunca os dois juntos. Ela pode colocar um de lado - você pode colocar a ignorância de lado, então você se agarra ao conhecimento. Você pode colocar a dor de lado, mas aí você se agarra ao prazer. Você pode colocar os inimigos de lado, mas aí você se agarra aos amigos. E existem algumas poucas pessoas que fazem justamente o contrário: elas colocam os amigos de lado e se agarram aos inimigos; elas colocam o amor de lado e se agarram ao ódio, elas colocam a riqueza de lado e se agarram à pobreza; elas colocam o conhecimento e as escrituras de lado e se agarram à ignorância. Essas pessoas são grandes renunciadores. Qualquer coisa que você se agarra, elas colocam de lado e se agarram ao oposto - mas elas se agarram do mesmo jeito.
Agarrar-se é o problema, porque se você se agarra, você não consegue esvaziar-se. Não se agarre; esta é a mensagem dessa técnica. Simplesmente não se agarre a nada, positivo ou negativo, porque com o não-agarrar-se você encontrará a si mesmo. Você está aí, mas por causa desse agarrar, você está escondido. Com o não-agarrar você estará exposto, você estará descoberto. Você explodirá.
Samadhi - Paramahansa Yogananda
Evaporada toda a bruma de tristeza,
Singrado para longe todo o amanhecer de alegria transitória,
Desvanecida a turva miragem dos sentidos.
Amor, ódio, saúde, doença, vida, morte:
Extinguiram-se estas sombras falsas na tela da dualidade.
A tempestade de maya serenou
Com a varinha mágica da intuição profunda.
Presente, passado, futuro, já não existem para mim,
Somente o Eu sempiterno, onifluente, Eu, em toda parte.
Planetas, estrelas, poeira de constelações, terra,
Erupções vulcânicas de cataclismos do juízo final,
A fornalha modeladora da criação,
Geleiras de silenciosos raios X, dilúvios de elétrons ardentes,
Pensamentos de todos os homens, pretéritos, presentes, Futuros,
Toda folhinha de grama, eu mesmo, a humanidade,
Cada partícula da poeira universal,
Raiva, ambição, bem, mal, salvação, luxúria,
Tudo assimilei, tudo transmutei
No vasto oceano de sangue de meu próprio Ser indiviso.
Júbilo em brasa, freqüentemente abanado pela meditação,
Cegando meus olhos marejados,
Explodiu em labaredas imortais de bem-aventurança,
Consumiu minhas lágrimas, meus limites, meu todo.
Tu és Eu, Eu sou Tu,
O Conhecer, o Conhecedor, o Conhecido, unificados!
Palpitação tranqüila, ininterrupta, paz sempre nova,
Eternamente viva.
Deleite transcendente a todas as expectativas da imaginação,
Beatitude do samadhi!
Nem estado inconsciente,
Nem clorofórmio mental sem regresso voluntário,
Samadhi amplia meu reino consciente
Para além dos limites de minha moldura mortal
Até a mais longínqua fronteira da eternidade,
Onde Eu, o Mar Cósmico,
Observo o pequeno ego flutuando em Mim.
Ouvem-se, dos átomos, murmúrios móveis;
A terra escura, montanhas, vales são líquidos em fusão!
Mares fluidos convertem-se em vapores de nebulosas!
Om sopra sobre os vapores, descortinando prodígios.
Mais além,
Oceanos desdobram-se revelados, elétrons cintilantes,
Até que ao último som do tambor cósmico,
Transfundem-se as luzes mais densas em raios eternos
De bem-aventurança que em tudo se infiltra.
Da alegria eu vim, para a alegria eu vivo, na sagrada alegria,
Dissolvo-me.
Oceano da mente; bebo todas as ondas da criação.
Os quatro véus do sólido, líquido, gasoso, e luminoso,
Levantados.
Eu, em tudo, penetro no Grande Eu.
Extintas para sempre as vacilantes, tremeluzentes sombras,
Das lembranças mortais:
Imaculado é meu céu mental – abaixo, à frente e bem acima;
Eternidade e Eu, um só raio unido.
Pequenina bolha de riso, eu,
Converti-me no próprio Mar da Alegria."
A abelha de minha mente ama beber do lótus azul de Teus pés
Ó Mãe Divina, voando acima de todos os jardins de minha fantasia, negando a mim mesmo o mel de todos os prazeres, afinal encontrei a secreta ambrosia de Teu coração de lótus.
Eu era Tua abelha atarefada, que voava pelos campos das encarnações, aspirando o alento das experiências; já não vagarei, pois Tua fragrância apagou a sede de perfume de minha alma."
(Sussurros da Eternidade, ed. 1949)
Você é como o espaço vazio... (Mooji)
Osho - O Rio e o Oceano
cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada:
os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
e vê a sua frente um oceano tão vasto
que entrar nele nada mais é
do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
é que o medo desaparece,
porque apenas então o rio saberá que
não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento
e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Voltar é impossível na existência.
Você pode ir em frente e se arriscar.
Coragem!
Ramana Maharshi
EU TENHO UM CORPO, MAS EU NÃO SOU MEU CORPO.
EU POSSO VER E SENTIR MEU CORPO,
E O QUE PODE SER VISTO E SENTIDO NÃO É O VERDADEIRO VIDENTE.
MEU CORPO PODE ESTAR CANSADO OU EXCITADO,
DOENTE OU SAUDÁVEL, PESADO OU LEVE,
MAS ISSO NADA TEM A VER COM MEU EU INTERIOR.
EU TENHO UM CORPO, MAS EU NÃO SOU MEU CORPO.
EU TENHO DESEJOS, MAS EU NÃO SOU MEUS DESEJOS, EU POSSO CONHECER MEUS DESEJOS,
E O QUE PODE SER CONHECIDO NÃO É O VERDADEIRO. CONHECIDO.
DESEJOS VÊM E VÃO, FLUTUANDO ATRAVÉS DE MINHA PERCEPÇÃO,
MAS ELES NÃO AFETAM MEU EU INTERIOR.
EU TENHO DESEJOS, MAS NÃO SOU DESEJOS.
EU TENHO EMOÇÕES, MAS EU NÃO SOU MINHAS EMOÇÕES.
EU POSSO SENTIR MINHAS EMOÇÕES,
E O QUE PODE SER SENTIDO NÃO É O VERDADEIRO SENCIENTE.
AS EMOÇÕES PASSAM ATRAVÉS DE MIM,
MAS ELAS NÃO AFETAM MEU EU INTERIOR.
EU TENHO EMOÇÕES, MAS EU NÃO SOU EMOÇÕES.
EU TENHO PENSAMENTOS, MAS EU NÃO SOU MEUS PENSAMENTOS.
EU POSSO CONHECER E INTUIR MEUS PENSAMENTOS,
E O QUE PODE SER CONHECIDO NÃO É O VERDADEIRO CONHECEDOR.
PENSAMENTOS VÊM A MIM E PENSAMENTOS ME DEIXAM,
MAS ELES NÃO AFETAM MEU EU INTERIOR.
EU TENHO PENSAMENTOS, MAS NÃO SOU MEUS PENSAMENTOS.
EU SOU O QUE PERMANECE, UM CENTRO PURO DE PERCEPÇÃO,
UMA TESTEMUNHA IMPASSÍVEL DE TODOS ESSES
PENSAMENTOS, EMOÇÕES, SENTIMENTOS E DESEJOS."
A Profunda Verdade da Existência Humana
Existe uma razão para nossa Existência?
Existe uma Vida Futura? - Krishnamurti
Não Sou Minha Mente
Diálogo sobre Experiência Espiritual - Krishnamurti
O INDIVÍDUO E SEU DHARMA
I. K. Taimni
O estudante verá que esta retidão não difere muito de Niskâma-Karma. Em ambos os casos, o reto atuar é a base de todos os aspectos da vida. Niskâma-Karma também significa a ação livre de motivação e desejos pessoais; e o que a orienta é o Divino em nós, e não a personalidade. A personalidade cede à direção interna, e até se oferece prazerosa e inteligentemente para servir o Eu superior... e esta vida de retidão está aberta a todos!
Ondas Magistrais
Rumo à Harmonia (Trigueirinho)
Vida Vívida (Masaharu Taniguchi)
Imaginando a Décima Dimensão
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Parte 2: