Seu silêncio me faz cantar ao seu redor, e a espessura delicada da bolha que te protege emana sons tão amorosos que minha cantoria desenha flores. Flores cujas pétalas são quase puras cores, aquelas que se movimentam, contornando a melodia do seu silêncio interminável, que recebe o que ama, pois tanto ama o que emana!
Como chuva que chora ao magnânimo abraço do rio, cujas águas chovem ainda nas profundezas. Deixa de ser chuva a gota que mergulha e vira silêncio no rio. Deixa de ser silêncio no rio a gota que derrama as águas, que emana lençóis d'água, que ama a chuva a lhe beijar a face aqui, num abraço amoroso. Num amor silencioso.
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