Desvaneça nesta Dança Mística
Desanuvie nasça da característica
Desapegue flua o fluxo do vento
Desde onde fura seu tormento
Galantes nuvens pomposas
Gargalhantes vem sinuosas
Gorjeiam para os arvoredos
Galopam ocultando rochedos
Bonitas formas nuas no céu
Chovendo nuvens que galgam
Bonitos céus nus na forma
Galgando chuvas que nublam
A nuvem que então desanuviar
É que nua vem tão crua e pura
No doce desnublar por entre o ar
O desmantelar da visão escura
E a Dança Mística desvanece
Desvanece os sonhos neblineiros
Esclarece os dotes jardineiros
Na clareza do desvanecimento... que esclarece!
Com a minha Desvaneciência.
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