Na superfície da lagoa embaixo da neblina da manhã
nebulosas florecencias de tupã
por onde cordões prateados são como vozes que ecoam do fundo
ecos que soam como vento dentro de sua redoma
que a qualquer momento pode estourar em múltiplos instantes do único disparo
na sua proteção vã e simplista, que resultam no desperdício de lágrimas puras
lágrimas solitárias, algumas contentes, as lágrimas que a gravidade lança para a terra, que por sua vez, as acolhe sem chorar
e salinizar o mar, a evaporar, a cair, a não ter fim.
fim :D
Créditos: John e Anne.
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