Céus oceaneiros, penteiam os desfiladeiros, delineiam o vácuo tão cheio!
E vai galopando, as ondas cavalares em suas asas valentes... Permeia pelo Mar incandescente, avô dos incas, Deus, Ente... O que é maior e sorridente.
Auroras em êxtase derramam-se entre si para flamejar a própria inteligência que não necessita pensar, pois que suas ondas já foram pensadas, pela ternura sinfônica.
A incandescência das cortinas etéreas colore os volumes magnânimos da chuva que a terra chora!
E a incandescência das cortinas etéreas chora os volumes magnânimos da terra que a chuva colore...
Aurora imponente, entoadora da luminosidade, cintilando em pura clareza mental. Os mensageiros do espaço assobiam a minha esquecida memória, trazendo para mim e aos irmãos a mensagem de harmonia que não tem palavras. A mensagem flameja incandescentemente ao centro da Anahata sagrada.
E a incandescência das cortinas etéreas faz nevar, tão devagar, os vaga-lumes que vem congelar, e parece fazer tempo parar, tempos pararem. Descolorirem, para receber a minha Cor, lindamente incolor.
Derramou-se a erupção das marés, muito magnânimas, muitas chamas, chamando o calor do amor pra aquecer e transmutar, pelo seu poder intocável.
A incandescência das cortinas etéreas pia gentilmente como muitas estrelinhas cintilando no corpo etéreo das cortinas a incandescer!
Das cortinas a viver na magnanimidade dos absurdos existênticos, tão idênticos, idealísticos, celestes...
Os templários conscientes caminham por colunas longas. Estas são estabelecidas pelo grau, nos degraus de corpos que são escadarias simples de pedra incorpórea. A perfeita construção dos círculos concentrifica as esferas gigantescas, insignifipontos constituintes das poeirinhas deusas. Que brilham e brilham, que gloriosa e gloriosa.
A incandescência das cortinas etéreas flui como uma multidão de flechas certeiras, velhos cometas novos, codificados na luz de perdão. Do mais profundo, do mais...
Irradiando a Real... A realeza! Pura! Total! Amorosa! Real...
A intensidade...
Sagrada Luz que me fizeste água intocável. A me derramar pela vasta imensidão do coração cósmico que flameja, das internas camadas que vibram em evolução às camadas superiores, elevado ar a cada fina camada existencial. Sagrado Coração que vibra em Unidade, harmonizado com a própria harmonia gerada pelo Pai de Mim, que nos carrega, e que o Eu Sou espiritual.
Nas alturas o repouso célebre, ergue-se a estrutura.
É tão tênue quanto magnânima. Pela tão antiga Casa.
Permeando por suas idas e vindas no carrossel dos olhos que avistam.
Permeando por suas idas e vindas no carrossel dos olhos que avistam.
E a toda volta, a todo redor, o mundo do espelho, sendo a imagem e semelhança, refletindo a esperança.
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