Aquelas flores brancas na margem do rio, do rio do tempo, do tempo alegre.
A cachoeira é o templo do tempo. A correnteza que salta das alturas e deságua pelas próprias águas, que se abraçam firmes. Deságuam pelas pedras a rolar, pela vegetação a acariciar.
Caminho com cuidado, e vou adentrando pela chuva de inspirações que preenchem a esfera de minha mente. O silêncio é suave e fino, em cima do aglomerado sonoro que é a própria cachoeira caindo! Uma cachoeira de sons! Caminho contra a correnteza, de encontro ao pé da queda cristalina. Olho ao redor, a correnteza atravessando minhas pernas.
É o tempo... Ta voltando tudo pra trás e eu to aqui quieto em fino instante agora!
Ondas da água do tempo, que alimentam aqueles que são alimentados pelo tempo.
Que alimentam aqueles que são alimentados por ele.
Alimenta o que é alimentado.
Eu avanço no tempo, pois, estou agora neutro. Enquanto estou num único ponto do tempo, o Agora, o tempo vai correndo pra trás, correndo pra trás, mas estou vivo agora e o futuro se abre o tempo todo. Eu sou o Agora. O futuro vem pra trás. O vento traz, a água leva!
Ondas do ar do vento, que congelam meu corpo, gotinhas infinitas em meus poros infinitos, expandindo. A água que jorra das quedas é quase ar, mas há muita água também. A água viaja no ar e se torna ele. E o ar se torna o mais profundo ar!
Vou caminhando, escalando pedras, acompanhando o verde da floresta que guarda a água que mora neste coração da natureza! Sento no alto de uma pedra alta para amar.
Lá no sol da galáxia explosões gigantes bailando discretas. Aqui recebo como grande calor, que me aquece, me esquenta. Calor único, que não varia. Roupas e roupas protegem meu corpo da radiação cósmica.
No alto da pedra, abaixo de árvores diferentes que sobem um morro muito alto, mas tão mais alto.
No alto da pedra aqui embaixo, com as flores brancas, folhas verdes, do outro lado da alegoria da água.
No alto da pedra, com diversas borboletas em sua bem-aventurança, e os insetos conscientes do que são. Ouço o som do tempo que desmancha na matéria, na matéria que molha que refresca em sua transparência. Tão transparente que não fica quente, ela gela.
No alto da pedra o calor do deserto, o calor carregado no ar, com as manchas de frio saltando do ar, consumindo novos ares.
Minha pele grita para mim. Consciência além dessas fronteiras, pois aqui não é a nossa dimensão. Mas há os sinais de onde somos. Se a face da alma sente algo, o leva até nisso que se sente, porque veio de algum lugar. Vamos pra esse lugar. Seja o lugar, e descanse... e de onde este lugar surgiu? Mergulhe mais, viva mais.
Para Agora é o Sempre, não existe outro sempre.
Ou não haveria de vivenciar o Infinito.
A cachoeira é o templo do tempo. A correnteza que salta das alturas e deságua pelas próprias águas, que se abraçam firmes. Deságuam pelas pedras a rolar, pela vegetação a acariciar.
Caminho com cuidado, e vou adentrando pela chuva de inspirações que preenchem a esfera de minha mente. O silêncio é suave e fino, em cima do aglomerado sonoro que é a própria cachoeira caindo! Uma cachoeira de sons! Caminho contra a correnteza, de encontro ao pé da queda cristalina. Olho ao redor, a correnteza atravessando minhas pernas.
É o tempo... Ta voltando tudo pra trás e eu to aqui quieto em fino instante agora!
Ondas da água do tempo, que alimentam aqueles que são alimentados pelo tempo.
Que alimentam aqueles que são alimentados por ele.
Alimenta o que é alimentado.
Eu avanço no tempo, pois, estou agora neutro. Enquanto estou num único ponto do tempo, o Agora, o tempo vai correndo pra trás, correndo pra trás, mas estou vivo agora e o futuro se abre o tempo todo. Eu sou o Agora. O futuro vem pra trás. O vento traz, a água leva!
Ondas do ar do vento, que congelam meu corpo, gotinhas infinitas em meus poros infinitos, expandindo. A água que jorra das quedas é quase ar, mas há muita água também. A água viaja no ar e se torna ele. E o ar se torna o mais profundo ar!
Vou caminhando, escalando pedras, acompanhando o verde da floresta que guarda a água que mora neste coração da natureza! Sento no alto de uma pedra alta para amar.
Lá no sol da galáxia explosões gigantes bailando discretas. Aqui recebo como grande calor, que me aquece, me esquenta. Calor único, que não varia. Roupas e roupas protegem meu corpo da radiação cósmica.
No alto da pedra, abaixo de árvores diferentes que sobem um morro muito alto, mas tão mais alto.
No alto da pedra aqui embaixo, com as flores brancas, folhas verdes, do outro lado da alegoria da água.
No alto da pedra, com diversas borboletas em sua bem-aventurança, e os insetos conscientes do que são. Ouço o som do tempo que desmancha na matéria, na matéria que molha que refresca em sua transparência. Tão transparente que não fica quente, ela gela.
No alto da pedra o calor do deserto, o calor carregado no ar, com as manchas de frio saltando do ar, consumindo novos ares.
Minha pele grita para mim. Consciência além dessas fronteiras, pois aqui não é a nossa dimensão. Mas há os sinais de onde somos. Se a face da alma sente algo, o leva até nisso que se sente, porque veio de algum lugar. Vamos pra esse lugar. Seja o lugar, e descanse... e de onde este lugar surgiu? Mergulhe mais, viva mais.
Para Agora é o Sempre, não existe outro sempre.
Ou não haveria de vivenciar o Infinito.