Amem Sagen

Estou nascendo!
Não-sendo que é quando Eu Sou. Re-nascendo é, na senda, na cor turquesa de Minha Natureza.
Sendo, serendo, sereninho...
Montanha. Mão, mantenha o ninho, sou humilde passarinho.

A montanha escalada, a montanha mental conquistada, as aves e árvores contempladas, as sementes semeadas, o vento sentido, o frio aquecido. A serenidade serenada...
O Silêncio escutado.
A escuta silenciada...
Sendo sEU EU o dEUs
O AMOR essencial e infinito multidimensionalizado.
Todos os lados para o mesmo lado!

Meditaçãuave como pluma.
Dessa nave eu sei de uma.
Sua Ave é muito suave.
Santidade é PazSuave, é Passo a vento, é Paz, Sou, soa a ventania, ressoa luz do Dia.
Meu Bom Dia para Você.
Você.
Vou Ser.
SerVo do Amor. DoA MORadora, doa o templo, que não cai nem com forte vento. Vem, to Aqui. Vento Aquietador.
Serenou o meu fervor.
Coração inteligente.
Pulsou-me de repente.
Cadê a minha mente.
A Mim amem-te...

Cristo cristal, feliz natal, cristalino é cristal lindo.
Especial.
Floresçam, flores cresçam!
Diamantessam!
Estou cantando a NOVA CANTORIA.
ATENTEM PARA O SOM.
Atentem para o bom.
CANTEM AO LOOONMGO DO DIA, CANTE-RIA.
Na Doceria da Maria! :D

Sonheiro de Ceuistables

Um abrilhantar cauteloso vem nu na nuvem numa anêmenoa violinata,

flamejando invisivelmente no céu,

apenas reluzindo sorrisinhos momentâneos nas montanhinhas da nuvem.


Eram vários, que sumiam, surgiam, e não havia um momento quando não houvesse um momentâneo sorrisinho cauteloso.
Aliás, teve só um momento, ou meio momento, que... quando ocorreu... que onde corre eu...
córrego, dissocia-se 'dóego', dói quando ta junto, mas aí...
córrego, dissocia-se do ego, separou-se pra saber o que é estar junto, de Si. De Dó Ré Mi, rÉ Mim, Fáz SOL, Lá! Si. Se eu fosse em si, se fosse assim...

Eu só sei que é assim!

Deserto da Criação

DeSerTodaCriação, de ser toda criação, no deserto da criação fui criado primeiramente, ao que vez ou outra volto a uns de seus afluentes.
Luz Desértica e idéias desertadoras...
Os velhos parâmetros, já velhos, param a metros de distância. Tropeçam e conversam entre si para metrificar sua ância em tamância distanha. Se o mestre ficar, eles não vão errar.
Minha visão é um ancião de antiga distância e de novo tamanho.
De onde parte a vista até onde vai a vista, é este o obstáculo que transpareceu no Agora.
No lugar se encontra várias coisas, a maioria que não se conhece.
As pirâmetras se alegram com nossas visões enquanto se reconstroem nos parâmetros da minha visão super-panorâmica. Há um zunido nas vistas, que vê as vestes que a ilusão me cobre. O bonito panorama é visto pelo Enxergador através do meu próprio enxergamento, que é Dele.
E um zunido neste deserto espacial!
Um zunido que não se estende a minhas orelhas, não, elas com isso nada tem!
Talvez por isso uma pirâmetra se alegra ainda mais, parametralmente mais, que você não pode imaginar.
Só neste deserto espacial.
As vestes se tornam transparentes, quase cristalinas, e os sorrisos rasgam meu corpo inteiro.
Rasgam em cócegas. Meus pensamentos fazem cócegas através da minha mente.
Meus pensamentos não encontram bloqueios para serem pensados (não pelo Mim).
Olha, eu não encontro bloqueios para ficar alheio a eles. Sou livre a não pensar porque sou. Pensamento é criação. Não sou receptor sou eu o criador.
Eu só não os desidentifico porque não os identifiquei ainda. Apenas um bloqueio sequer para ser necessário identificar. O que é que eu posso identificar?
No meu canto, alguns pensadores chegam para identificar e eles ficam pensando os próprios pensamentos.
Enquanto eu não estiver pensando, ta tudo bem aí.
Pirametricâmberas são as dominadoras das rochas pensamentais, onde pensadamente eu posso me alegrar. Porque lá é bom pensar.
Lá é que o pensamento é bom para vocês, humaneiros.
A Nave das pirâmetras é locomovida (elo como vida) por pirâmatres majestosas.
MAGESTOSÍSSIMAS.
Mas gestos em cima são revelatórios, pois os Histórios saem a semear suas histórias, e as pirâmetras enfim se espelham como pirâmatres.
Abrem os multi-universos florendeais para comportar, para acomodar, para a ar a Parâmatra, deusadeus.
A...

Libélula Prateada

Num extenso lago azul-aquareante moravam algumas libélulas prateadas, não havia um número certo de quantas elas eram, mas eram poucas... Elas galgavam na superfície como delicadas pinças. As Libélulas Prateadas tinham um assobio dourado que flopeabeava com muita harmonia, cuja extensão explodiu de tamanho e o lago gargalhava por dentro em tons dourados, porque misturou-se com o assobio das moradoras. Das moradouradas!

A Magnã Nimidade


Céus oceaneiros, penteiam os desfiladeiros, delineiam o vácuo tão cheio!
E vai galopando, as ondas cavalares em suas asas valentes... Permeia pelo Mar incandescente, avô dos incas, Deus, Ente... O que é maior e sorridente.
Auroras em êxtase derramam-se entre si para flamejar a própria inteligência que não necessita pensar, pois que suas ondas já foram pensadas, pela ternura sinfônica.
A incandescência das cortinas etéreas colore os volumes magnânimos da chuva que a terra chora!
E a incandescência das cortinas etéreas chora os volumes magnânimos da terra que a chuva colore...
Aurora imponente, entoadora da luminosidade, cintilando em pura clareza mental. Os mensageiros do espaço assobiam a minha esquecida memória, trazendo para mim e aos irmãos a mensagem de harmonia que não tem palavras. A mensagem flameja incandescentemente ao centro da Anahata sagrada.
E a incandescência das cortinas etéreas faz nevar, tão devagar, os vaga-lumes que vem congelar, e parece fazer tempo parar, tempos pararem. Descolorirem, para receber a minha Cor, lindamente incolor.
Derramou-se a erupção das marés, muito magnânimas, muitas chamas, chamando o calor do amor pra aquecer e transmutar, pelo seu poder intocável.
A incandescência das cortinas etéreas pia gentilmente como muitas estrelinhas cintilando no corpo etéreo das cortinas a incandescer!
Das cortinas a viver na magnanimidade dos absurdos existênticos, tão idênticos, idealísticos, celestes...
Os templários conscientes caminham por colunas longas. Estas são estabelecidas pelo grau, nos degraus de corpos que são escadarias simples de pedra incorpórea. A perfeita construção dos círculos concentrifica as esferas gigantescas, insignifipontos constituintes das poeirinhas deusas. Que brilham e brilham, que gloriosa e gloriosa.
A incandescência das cortinas etéreas flui como uma multidão de flechas certeiras, velhos cometas novos, codificados na luz de perdão. Do mais profundo, do mais...
Irradiando a Real... A realeza! Pura! Total! Amorosa! Real...

A intensidade...

Sagrada Luz que me fizeste água intocável. A me derramar pela vasta imensidão do coração cósmico que flameja, das internas camadas que vibram em evolução às camadas superiores, elevado ar a cada fina camada existencial. Sagrado Coração que vibra em Unidade, harmonizado com a própria harmonia gerada pelo Pai de Mim, que nos carrega, e que o Eu Sou espiritual.
Nas alturas o repouso célebre, ergue-se a estrutura.
É tão tênue quanto magnânima. Pela tão antiga Casa.
Permeando por suas idas e vindas no carrossel dos olhos que avistam.

E a toda volta, a todo redor, o mundo do espelho, sendo a imagem e semelhança, refletindo a esperança.

Poannesias psicodélicas

Na superfície da lagoa embaixo da neblina da manhã
nebulosas florecencias de tupã
por onde cordões prateados são como vozes que ecoam do fundo
ecos que soam como vento dentro de sua redoma
que a qualquer momento pode estourar em múltiplos instantes do único disparo
na sua proteção vã e simplista, que resultam no desperdício de lágrimas puras
lágrimas solitárias, algumas contentes, as lágrimas que a gravidade lança para a terra, que por sua vez, as acolhe sem chorar
e salinizar o mar, a evaporar, a cair, a não ter fim.
fim :D


Créditos: John e Anne.

IN Visível

Luz dos Corações!
Irradiando Belas Canções!
Transcri(a)ções da Transcendência
da Mística Consciência
através
da Transparência
(atrás das aparências)

Despertar para a Semente Existencial
Semeadora do Grandioso
SOL CENTRAL
A Vida Própria do
Absoluto Universal

Chaves de Abertura à
Multiplicidade Dimensional
Fluir da Unidade
Senhorial!

Senhor ri alto, Suprema Alegria, Ria...
O Invisível que Tudo vê...

Pontuárculos Concêntricos

Estou no T O D O.
O afastamento do Todo sai a se tornar um nada.

O som desconexo do mundo das ilusões
A onda turbulenta no caos desnecessário
O ponto de PAZ que a mim engloba, Eu englobo.
Estou em Meu Reinado.
Um ponto sem fim, inalcansável aos olhos, à percepção...
Mais se expande ao Infinito e menos tamanho tem!
Da essência de que tudo provêm

Amor é o ponto de contato; Contato é o PORTAL.
Amor em si, nada a acrescentar
É TUDO, mas pela ilusão isso é ilusório... A teia desconexa do aprisionamento sustentado...

LUZ é o Todo!
Um contato,
Pois basta UM. O infinito é único.
E abro para a Luz não um ponto único, mas... O Único Ponto!

Fluriérvolo

O terremoto aterraplenou, te rotatoriou, te rabiscou.
A saudade das letras de amanhã, cujos brinquedos foram emprestados à caixa luminar.
Raios e raios, cristais e flores, nuvens e janelas.
O velocípede de três rodas giratórias já vem dando sua subida para cima subindo e sumindo, sumindo e ficando grande! Maior que nosso espaço, sabe.
Fluriérvolo e seu pão de pura energia, rolando nas chuvas, rolando nos campos, nas cordas guitarráceas... Lá no perfume visual das guitarroseiras, os aclamados gritos silenciam a chegada do mel, para amaciar o nosso dia, para amanhecer, para a mãe e ser. Vamos agradecer, vamos, agrade, Ser! Agora descer pelo nosso dia!
Hahah hehehehio.
Cabeça floráluna.
Floráluna e seu amor imenso, seu imensamor chamado Fluriérvolo das pétalas frescas, e sua mudança voluntária de forma e vozes foi o convite do velho tempo, alguma abertura de algum portal.
Divensão Dimina.
Floráluna e sua alegria intensa, a sua In tem salegreos estelares.
Fluriérvolo e sua concha aconchegante, galante, cobrindo gentilmente a luz, ilumindo o manto luminoso de luz luminosa.
A luz floral que descansa no manto...
Agora ela é Luz Floral.
Hm. =)
Dia bom.

Se além se ando

Oi, eu sou o silêncio.
Pode me chamar de silêncio se preferir.
Pode não me escutar no seu mundão.
Se além sirvo um silvo laceador, já estou e sempre sou eu a te esperar.
Mas em meu silêncio nada espero. Tu me é!
Se além seria, se além soar pelo ar, se muito além soaria, num assobiar em maestria.
Sou eu o Silêncio.
Silenciando, vamos que não ando, vimos que não viemos, não nos vemos, pois a cavalgada só cavalga, e galga, borbulhando por entre as algas.
Algas no oceano mais profundo do mundo! Onde algas não são.
Onde estou silenciando o silenciado.
Silêncio quem sou eu.
Silenciável a véus e céus.
Não quer qual, nem qual quer, a quem for, ou seja lá que seja.
Nada... Nadando no oceano... Ô se ando pela caminhada dessas águas!
Em silêncio pra não acordar o sono, mas em silêncio para despertar o próprio silêncio a que me sou eu.
Ao qual brilho no farol consciencial. Eternaaalll.
Consilencial.
Celeste silêncio com a ciência e zistência.
Ó Amada Silência!
Amadíssima!
AmorDizSim!

Galgando suspiros!

O arvoredo de cento e quarenta e quatro árvores, cujos troncos arraigavam mil galhos, cujos galhos arraigavam alguns gravetos, cujos gravetos arraigavam alguns fios de teia prateada, cujo brilho arraigava linhas no ar, cujo sopro permeava a colina a qual continha o órgão interno, cujas artérias arraigavam árvores, cujo sangue fluía em pura vitalidade, cujo amor arraigava harmonia, cujo equilíbrio arraigava perfeição, cuja raiz aperfeiçoava caules, cujo arraigador irrigava com água, cujos cristais translúcidos arraigavam a si mesmos, cuja geometria geometrificava a expansão, elevação, cujo vácuo profundo absorvia o absurdo, o salvamento celeste dos buracos dos abismos, cuja luz da plenitude plenificou o viver além da terceira dimensão, cujo aprisionamento de mentes não espiritualizadas arraigará na sintonia superior, e não pensará, não pensará, nós pássaros, passaremo-nos, passaremo-nos à próxima estação evolutiva.

Telhas


Meu santuário é aberto ao sol.
Os raios do sol podem abrir meu santuário... E podem abrir os ares dentro dele.
Minha abertura consciencial desfaz a ilusão de minha personalidade e purifica as vias internas de meu eterno santuário que é a Minha Sagrada Morada.
É onde o Morador repousa na plenitude em que exerce o viver solar.
O Morador que tem seus milhões de olhos por todos os cantos e exerce o calor do sol, exerce a irradiação, exerce a respiração...
Vem exercendo seu perfeito plano, permeando a cachoeirinha das novas concepções pelas dimensões distintas e interconectadas entre si, pois todas são Uma.
Vai caindo, derramando, florificando, iluminando a maior paz que nunca conheci, a que sempre Sou.
Celebrai.
Celebrai...
Sempre Sou o que É... Não pode deixar de ser.

As telhas do santuário, com suas camadas de superfícies finas ondulando as suas camadas de luzes pálidas e brilhantes, tão reluzentes!
Aberto ao fluir universal dos céus, o teto e os tetos se estendem e se abrem, esticam-se e transformam-se n'Eu... Pois sou... Pois de Mim eu rio todos os rios, rios de água pura!

A unidade total da consciência cósmica sorrindo a consciência cósmica de total unidade!
Sorrisos sustentados, ornamentados nas estrelas não-físicas, estrelando cristais do Coração!
Acolhedor senhorio celeste, cuja criação tem a plena consciência de si, pois crê e cria.
Salve Santa Consciência. Salve Santa Existência. Salve Santo Coração.
Sonhador das Sementes.
Semeador dos Sonhos.
Sou Sóis Céus.
As Asas s Sas asAs

Neshwieh

Lesneu eaj gocheblandah gocielm lesnoem.

Sontrevef ni fevaua goche... Pleani! Pleanieee! Lomebnac ce?

Sanctas supondine eaj pex nuvoglenar totremare, flimanquere tom pa tom.

Asca semblichuaya gocielm't, huv, pex plea.

Oh Pleani.

Plobenoaz, plendaven-sana!

Womg'cha... hes chai?

Polar Mente

Os gritos e lobos distorceram-se num quase eco. Chegara pois ao orbe da floresta.
Quem gritava era o lobo. E lobos eram o lobo.
Tão logo os ramos farfalhavam, e sua atmosfera de ressonância então pulsava, pelo solo, permeando as raizes centenárias e as muitas folhas secas, cujas presenças mortas estendiam por imenso solo até reviver nos vales ocultos, dali distantes.
E tão logo o grito silenciara, para assim, a farfalhada das folhas no colo das árvores se calar. A respiração das árvores fazia ouvir o som dos outros planos, sussurrando aves aqui e ali, por onde ziquezaqueavam para Onde.
As paredes sem forma, entoadas pela força vital, suspirando os leves tons de vigília, desenhados nos troncos, nos corpos frutíferos arraigados no Ser Planetário, localizado onde e quando, até se extrapolar.

Extra-polar...

Os lobos saltam pelo vale!

Perpétua Transpoer


Anéis de florais, girando sóis, sonorando céus, por embaçados céus que jorram seus carrosséis.
A memória que por eles desagua regurgitando de outrora, as suas lágrimas, que a hora era outra, era a Era de Outrora, mergulhada por Outrem, que em suas horas orava.
Orava. O humilde sibilar de uma Senhora. Orando pelo outro.
Ela diz: "Ora sem hora!"
A regência de outrem a reger o outro, cujos seres somos quanto sou, em nossa maestria, perfilados na sublime regência do surgimento, cujos níveis somem ao surgir, sem surgir, surgem, sobem pelo saber as notas notórias e sorridentes, cujos risos surgem ao sorrir...
Ao sorrir.
Some em certos níveis a aparência... Para transpor a essência.
No luminar da Transparência.
Transparessência.

Transpondo os tons adequados no côncavo funil consciencial.
A Taça...
Aquarelado tom, permeando as fractáceas, velozmente a polir, a sobressair transposições.
Sobreentrando.
Subaprofundando.
A Água dos Lados.
Aqüíferos em erupção de cores e raios. Transparecem córregos pelo Céu Leste.
Lentidão, dente de leão, lar de com fraterno, minha ação.
Confraternizo o ar,
A transpoer, trançar, transéter(nizar), transestar, trans-ser...

Sótão do Recém


Surpreendentemente, as paredes permaneceram quietas. Sabe, não era assim de se esperar! Ninguém esperava.
Elas talvez não nos esperassem tanto.
As janelas bem fechadas e um assobio mínimo das películas de vento que conseguiam se infiltrar no quarto.
Ainda se misturava ao ar de dentro.
Ainda isso...
Éramos algumas pessoas. Meus ouvidos não puderam ouvir, mas o tom do ar anunciou... Em seguida o tom dissolveu em si.
Todo mundo tava ali.
A gente tava.

Havia uma longa cortina muito velha cobrindo toda a extensão da parede, cuja janela era também muito velha. Não mais velha do que a cortina...
Ninguém dos mais novos soube. Fato era que... que o esquecimento.
A sutileza do movimento da cortina. Parada se torna certeira.
A respiração dos outros, o fôlego e o pensamento, tudo sutil. E curioso.
Juntando tudo, um pouco menos sutil... Mas daí uma sutileza extrema erguia-se remontada no aposento, delineando o antigo tecido.
Pois que no trajeto da ondulação da cortina, o silêncio foi gritante, mas de um conforto sem igual, sendo que eu sentia a surpresa a qual... a qual...
Ainda antes eu tivera o riso singelo.

Surpreendentemente, as paredes permaneceram quietas.

Praias de Pedra


Pedras
.
Costurando pensamentos nos retalhos da existência
.
Retalhos esses que são as poeirinhas que desfiaram do verdadeiro manto. Fios desgovernados no nada... Mas para quem mora na linha, a referência é a costura... Pois lá se vai a costura e seus retalhozinhos pensantes, nas poeirinhas pensantes.
São pedras personificadas.
.
Mas quanta personalidade.
Personas...
...Trocando uma máscara por outra...
...Mascarando uma troca por uma outra...
Penso, logo penso que existo.
.
Não sei quem sou, pois não sou quem sei.
.
Quantas voltas pode uma chave dar,
Fechadura abrir, fechar abrer abrar?
Ou... Pedra sou?
Penso que fechou.
Do céu sol me ri.
...
Elevai me Astral Quemeabri Que da semente só senti
Não sou eu.

Diamante

De amante a amante que ama adiante
Desde a aí ao monte, deu aquele instante
Instante que refrata na parede dos olhos
Aos olhos do tempo, das neves simplórias
~
De arco, flecha e semblante
Solicitando o que eu cante
Os rostos brandos de outono
Serão vozes no auge do sono
~
Adormecidos na vela do barco falante
No toque do suspiro do então comandante
A remar e a remar, entusiastas vem em paz
Vão ao vir, voltam a remar o que já não jaz
~
Vê, voou ou ouvir, vou ir, estonteante
Estonteamento delineante
Avessos delirantes
Ao raiar do luminoso feixe
De cristal reverberante
Tudo feito de sons
Seus sorrisos bons
Ressurgindo em cada tom
~
Cabelos celestes que somem nos arvoredos
Em tanto som
AH SONS
Em tanto prateado
Em tanto branco
AH LUZES
Em tanto rosa
A natureza se estende
Os fios a delinear, os rios a florear
Os frios no fio do rio, dos dias!
As rosáceas
Rosear
Fluir
Amam
Somem
Sol de Amante
Sou
Diamante
~
Perante.

Poema de Hoje :D


Eu sonhei com meus pensamentos
Eles faziam a colheita de meu plantio
Onde frutificavam os sentimentos
O meu sonho a aquecer esse meu frio

Eu pensei sobre os sonhos meus
Eles sentiam o azul no grande chão
Cor derramante sobre os olhos teus
Como podemos ver o que acharão

A água do chão é o azul do infinito
É janela de moldura verde a clarear
Ao sentido na atenção que insisto
É porta que abre o fluir do aventurar

Contidas entrelinhas na forma determinada
Um novo chuvisco do sol que vê o campo
Com a peneira do ar que nas águas nada
Uma deusa existe, cantada neste canto!

Eterna luz harmoniza o que se move
É terna a luz, na ternura que me chove
Gentileza de algodão, depois do 8 é 9
Alegria é muita...
Alegria é livre...
Alegria.

Folclore Devaneio


A dedilhar o mundo num extremo de canção
A sonhar com lua nova daquele brilho mais grandão
Ela espreguiça no riacho, é super branca
De olhos trovadorescos, nas pedras ela canta
"
De um passado tristonho em seu livro de histórias
Cujas folhas desintegram no rio, somem na terra
Cometas são plenos, suas vindas são flóreas
Permanece tudo, na calmaria da serra
"
A noite clara onde corujas se escondem
A aura clara onde a luz de - seus saberes não se escondem
Pelas mãos que a liberdade é carregada
Carregada tão livremente quanto a chuva sonhada
"
Raios de luz na noite que descansa
Onde estou não sei, mas vejo tudo
Pois tudo é, eu também sou um passo desta dança
Quando estou não sei, mas rio e choro de tudo
Contudo
Eu riacho e choro de tudo
A melodiamar
Com tudo
"
Na delicada, tão delicada
A delicada que delica a cada
Deliciando-me delicadamente
A chorar a toda paz

Soño Encunado


Os ecos gritam nos túneis! Em meus próprios labirintos, os próprios labirintos dos próprios seres aos quais se enlabiritam entre si. Pois podem compartilhar seus ecos...
Alguns túneis refletem a luz dos caminhos.
Alguns túneis sempre levam a essa voz... Uma voz... Que ecoa, e sinto-me chamado, fortemente, pela voz que dança em sua luz profunda. Ela é viva mas apenas sinto os rastros, enquanto estou assim... Por vezes se distraem, por vezes andam em círculos, por vezes se alternam nos becos breves dos túneis inconscientes. Alguns tem janelas, sendo possível enxergar outras formas de túneis distantes, próximos, lá embaixo, lá pra cima... Há escadas, há rampas, há alguns jardins, e há pontos misteriosos, os quais já se abre a nova conexão e realidade, onde muitos túneis se descartam, desmancham e reorganizam em fabulosa estrutura de elevação. Os túneis castelosos foram todos necessários e agora permitem o perfeito encaixe entre si, para no caminho progredir.
Para encontrar.
E é neste encaixe espacial que a voz vem se libertando, e pode se propagar com maior grau de perfeição, revelando seus encantos.
Cortinas sonoras.
São como ondas da água com a luz do sol em sua superfície iluminando em espectros curvilíneos.
Os raios se decompoem, se reconstroem, em cores calmas e vibrantes.
As vozes da mesma voz.
Podem cantar em todos os caminhos.
Todos os caminhos fazem soar a mesma cantoria...
Ah, cantoria esta que é a Cantoria.
Elantoria can...
Ouvindo em silêncio, permaneço atento, permaneço iluminado, pois algumas fagulhas no ar podem me despertar.
Há um destino do outro lado.
Do outro lado para cá, sou destino.
Destinos unificados em uma etapa. Servindo ao Destino...
A Voz é a ligação...
Em sua perfeita forma e volume, desfaz qualquer impureza.
Senhor.
Com manto de paz, o escudo do Ser que Sou, Unificado.
Escudado.
Em glória, oculto na verdade, andar latente, existente...
No berço do meu sentimento.
Uma naveta onde, quando é chegada a voz, um aroma maior que Eu envolve a porta ao infinito.
Nós, ao vento.
Voz.
Um abraço confortável, com oração coração, a Voz em plenitude canta, canta o silêncio fenomenal.
As violetas sorriem.
Sempre foram alegres.
A alegria que emana amor na Voz do Destino.
Destinada a Ser.
Amar, seja lá...
...O que for?!

Deus



Normal
Tem coisas que nem escrevo
Tem coisas que nem desenho
Tem coisas que nem vivo
Ah, tem dias que nem coisa!

Querida Flor
Querida Mesa do Lanche da Manhã
Querida Formiga
Querida Cor

Querida Meditação
Querida Amiga que Passeia
Queridas Mãos
Queridas Coisas

Querido Sentimento
Querido Pensamento
Queridos Labirintos
Querido Aprimoramento

E daí tudo?
Algo você não pensa
Não é nada disso que penso
Sobrevivências necessitam-se
Mas não necessita-se

Nexo não tem
Aqui não
Mas nexo tem
Mas através do nexo é difícil

Girafas e baleias
Elefantes e luas
Sei lá o que é isso
Não é feio e não é bonito
Não.

Deus sim

A aleatoriedade dos dizeres é de qualquer ser
Entretenimento aqui não tem
Nexo
Deus

Vou trabalhar
Um sustento receber
Para matar minha fome
Para andar aí

Não tenha opiniões sobre isso e não julgue
Suma
Surja
Nexo
Zum.




A mente desse modo faz a forma-pensamento do que percebe como "algo", como "isso". E daí?
Que isso?
QUE ISSO?
O quê?
Quê?
Não é nada disso, cara
só porque
a gente






Normal...
Nada disso

São Lefranjôpeas

Numa bela vida deste dia...
Num belo dia destas águas...
As águas que conheço são as águas do rio que passa por aqui.
E nunca andei até muito longe daqui.
As águas que conheço me envolvem num imenso desconhecido.
Existe esse rio que me hipnotiza. Eu existo quando estou a apreciá-lo. Não digo apreciar, poderia ser... ..."Eu existo quando estou a existí-lo".
Quando estou bem perto das águas que levam o rio, eu sinto que um perfume natural me faz esquecer de todas as memórias. Esse aroma, com sua presença suave, me hipnotiza. Mas no entanto tenho total autonomia. Não digo autonomia, poderia ser... ..."Eu harmonizo quando estou a perfumá-lo"...
Sim, em momentos como esse eu posso perfumar através do Aroma que atua em minhas memórias, onde cada essência, de cada semente contida se faz iluminar, e cresce em luz.
Sou memória.
É de manhã, e os últimos anseios noturnos se esvaem pela brisa quase fria, não muito quente. Através dela, os raios do sol, em sua sabedoria, cantam baixinho, aquecem o que encontram, por suas ondas melodiosas, cuja melodia é tão melodiosa quanto mel.
E é como me sinto agora, como os raios, estou feito mel, feito melodia tão doce que não é mais doce porque transcendeu definições. O aroma, em sintonia com o mel, fez com que eu deixasse meu corpo, assim não mais o sinto... Apenas sinto detalhes preciosos de vida que engrandecem em prósperas proporções, e nunca me senti tão vivo.
Com os olhos não posso enxergar os raios, nem com meu tato ou olfato posso sentir o contato deles. Também não importa o que não é. O que importa?

Sensações estranhas, sinto diversas coisas, é como se eu fizesse parte de tudo e tudo fizesse parte de mim... Ou, posso dizer que o "eu" é só um ponto de referência. Porque é tudo vida.
Memória universal.
Não há agora o momento anterior, ou o próximo momento. Só existe agora. Agora é que não tenho personalidade ou individualidade alguma, pois sou natureza, sou o perfume lilás que floresce no ar em tamanha harmonia, o perfume no tom da melodia de cor dourada bem clara, que alimenta o solo, e o cheiro da terra se ergue num grande bocejo e quase sou engolido, meu Deus! Mas sou a mesma coisa hahah... Coisas muito vivas! Um sorriso de pura vida... Sorriso é o vôo das borboletas e dos beija-flores, e sorriso é também as flores beijadas. Sorriso cósmico.
As plantinhas que estão tomando sol, pensando melodias, é como uma criança com sede que encontra o rio, e sua beleza por si só a satisfaz e muito mais. Pois a criança é o próprio rio e ela é por si mesma como é!
O entusiasmo da boca que gargalha alegremente, a boca que soletrava a diferença das letras, em contraste com a falta de contraste, da unidade desses versos. Dos universos.

Ao pé da colina, um trapezista adormece. Ele tem uma vestimenta engraçada e emana paz. Em sua mão direita ele segura um lustre de alabastro, do tamanho de sua cabeça. A forma do lustre lembra a face do trapezista, que parece ter sido modelada tão minuciosamente. Já em sua mão esquerda, ele carrega com admirável paz um pedaço de papel, onde há um símbolo quase imperceptível, em alto relevo e textura de resina.
O trapezista viaja pelo espaço, ele tem sonhos em perspectiva, e até transparece no ar ao seu redor alguns lampejos de seu panorama de esperança. E o rio capta suas mensagens, o rio acolhe muitos sentimentos. O som das ondas das águas sonhadoras, é um movimento de rioaeuaueiao, e ao meio destas entonações o sonho do trapezista vai tomando forma... E vai subindo pela colina, e uma realidade acontece. Há um casebre rústico rodeado de algumas árvores compridas. Neste casebre há apenas uma janela.
Há um contorno simétrico de um ser esbelto que apoia o cotovelo no parapeito da janela e permanece a avistar o lado de fora. Entre o cotovelo e a madeira, há um pedaço de papel dobrado. O ser respira mistério, e o papel sob seu cotovelo é imóvel como um papel.
Em torno deste sonho dá pra se perceber a consciência do trapezista que mergulha num salto circense, às profundezas de sua busca.
O casebre de algum modo se transforma no lustre de alabastro no alto da colina, e a janela continua, agora no lustre.
O ser move o braço, a brisa sopra o papel para dentro da janela.

Ah e tudo é sugado e pelo único!

Ponto que se engoliu e sumiu.

Agora a história começa...



Construí o texto acima através das palavras ditas aleatoriamente por uma criatura do sul.
"Fran diz: lilás, mel, sol, perfume, resina, rio, cheiro de terra, quente, boca, alabastro, contraste, beleza, diferença, criança, sede, memória, janela, perspectiva
hahaha que doido isso
harmonia, bocejo, rio, trapezista, sorriso, papel, entusiasmo, cotovelo"
Visitem:



Huahauhauah tchau.

Sonho de Lhama


Eis as flautas em festejo na neblina
Som dançando na fogueira de alta luz
Nostalgia, moitas quietas, folhas finas
Frias pedras, calor de estrelas sem luz

Um teto de cores de vida própria canta
Presença de deuses em vozes a celebrar
No pico da madrugada, um túnel arranca
Do tempo que clareou, a geração irá falar

Ao raiar do amanhecer que está raiando
Tambores ocos e chocalhos d'água chorando
De manhã estrelas novas aqui adorando
Crianças engenhosas no trabalho do dia
Em volta da fogueira de nossa risada macia
Sol ancestral desperta na mente da sintonia

A voz ainda canta, não há quem durma
Melodia já eleva, há quem evolua
Não há quem não saiba
O sol irradia em constante maestria
Não há quem não brilha
Há tanto, há quem somos...

Brilhaaaa!
Heeeyaaaaaa!

\o/

Banho de Vidro

Tem uma montanha em forma de escada
E cada degrau floresce uma tartaruga
Que abre os olhos e sonha com uma fada
Mas esquilos gritam, anunciam a fuga

O céu quebra e nos rios estilhaça
Um barco morre ao oferecer a flor
Para um ruído de chuva na praça
Praça da montanha que chora licor

Escadas engolidas pelo espelho solar
Que refletem subidas, refletem descidas
Refletem os olhos que irei tanto gostar
Mas flechas sem arcos são boas comidas

Comidas por um comedor sem idéia
Em momentos que surgem vagalumes
Na dramática luta, na pequena epopéia
Os olhos que gosto não parecem legumes

Muito alegre e colossal num intento animal
A consagrar as gargalhadas submersas
Animais anjos, espíritos altos do Celestial
Que sopram com doce carinho suas conversas

As coisas vão se modelando num sentido
Um sentido que sentimos
As esferas constituem a pureza
Um sentido que sentimos
As sensações de um sentido
Que sentimos
Amando amavelmente
O alinhamento dos rios que se infiltram no oceano profundo na sincronicidade AQUIAGORA!
La la la...

Nublagem Calmaria


Tudo parece mais sereno num dia frio.
A gentil calmaria que preenche as esferas... E com calma, prossigo a patamares cada vez mais calmos... O quão distante (ou próximo) eu posso chegar?
Não dá pra ver o sol, mas a contagem das horas é crescente. O dia permanece, em sua branquidão macia de algodão. O céu da manhã que é o mesmo da noite que se foi, apenas tem acrescentado em sua magnitude, o brilho e a claridade, e o canto bonito da passarada nos ninhos, nos muros, nos fios de eletricidade, nos ramos de folhas das árvores frutíferas, então, esses passarinhos ficam brincando por aí, trocando de lugares, voando, pousando.
Comparo o canto dos passarinhos com as gotículas, os ciscos úmidos de agüinhas que brotam do ar, nos lençóis de ar e suas ondas ventanosas. Não dá pra ver as ondas de ar, e não dá pra ver os ciscos de água, mas eu sinto vários deles vindo de contato para minha pele, e tem muito ar em volta de mim e ares que respiro e compartilho, e a partir desse ar compartilhado, posso sentir as gotículas que o ar carrega goticulando por toda parte! É uma sensação calma e deliciosa.
Então entro em sintonia com os passarinhos e seus pios contentes, e com a ventania calma e suas gotinhas contentes... Dá uma vontade de ficar rindo calmamente...
Parece que tudo está sendo observado, e que tudo está observando também!

Outro detalhe do céu nublado com as belezas aqui embaixo, é que notei a seu modo, a ampliação de alguns sentimentos com as plantas. Uma arvorezinha em contraste com o céu que se resume numa única nuvem branca que engoliu tudo para si. Enfim, essa arvorezinha, com seus galhozinhos que cresceram e foram se ramificando e ramificando lá pra cima e deles várias folhinhas que surgiram e foram crescendo aos pouquinhos, e são verdinhas, e ficam balançando muito calminhas e silenciosas, na onda que a brisa brinca. As folhinhas parecem querer alcançar o céu, mas está satisfeita, claro, e fica a contemplar por toda a vida... E lá com a arvorezinha deve ter um vasto universo, em sua estrutura, e os insetos que passeiam por ela, pelos seus caminhos, e o ar nublado também, lá e em toda parte. E o ar que penetra no vasto universo que é um inseto que caminha pelo universo dos gravetos no ar.
De acordo com meus sentidos, observo o tal contraste... Uma percepção própria. Há o contraste da árvore, em seus próprios contrastes pessoais (arvorais?) com o contraste de um dia de céu azul com as nuvens que intercalam e transformam suas cores e formas, e os raios de luz, e os ares, e os sons, essas percepções básicas...

Cada realidade própria, várias formas de frequências que se inter-relacionam e vão atraindo novas ondas receptoras, e moldando sintonias, sintonias, sintonias...
Uma calma sintonia.
"Sintonias", plural de sintonia, com outros plurais de sintonia.
Sintoniassintoniassintoniassinto... Elas se juntam, porque criou sintonia... É um plural, ou conjunto dos mesmos plurais, que virou um singular! Sempre foi único e singular na verdade, mas, são as fragmentações do mundo mesmo que nossa mente fragmenta.

A calmaria nos adentra ao equilíbrio profundo da sintonia do universo.
Sintonia do universo está em detalhes sutis próximos a cada UM.
Na harmonia de cada UM.
Na paz de cada UM.
Na Unidade de cada UM.
No UM.

Descarregamento de cargas!

O relógio dizia já estar à beira da meia-noite.

Muitas vezes, sensibilidades correspondem a certas dificuldades. Perante ao caos, ou quando também dentro dele, o caminho é manter-se na serenidade.
Claro, em graus que são verdadeiras experiências, e cada coisa está tão nítida à nossa louca sensibilidade, ou talvez esteja tudo embaralhado e nada pareça nítido, mas inclusive nesta ocasião, nosso ponto observador observa nitidamente que está acontecendo algo, algo absurdamente novo, algo absurdamente fora dos padrões, ou algo não muito absurdo... Mas ta tudo normal.
Calma né.
@_@ WOAAAAAHHH... Sim, haha, há realmente o ponto de calma, não se faz necessário se embaralhar na história que está ali para ser mostrada para si. O caminho é manter-se na serenidade, posicionando-se no vazio interno e deixando a história rolar da forma que for determinada pra rolar. O mundo pode estar a acabar, a noção de identidade pode estar a...han?identidadequeisso? Supostos pensamentos podem surgir desordeiros neste espaço, mas não é bom identificá-los... São tão alheios quanto a ilusão que os criou, que faz parte também de nossas próprias ilusões. Supostas emoções podem surgir desordeiras neste espaço, caramba, deixa... Não se faz necessário identificar-se. Permaneça no centro. "Não vá se perder por aí..."
Bom, em graus extremos...
Sinta o que for sentido...
Seguindo com sabedoria o Coração, que seremos guiados pelo mesmo.

Muitas adaptações em nossos campos estão ocorrendo. Assim vamos nos deparando com imensos conglomerados de energia, ou falta dela, que nos reviram, pra ver se acordamos de nossos sonos e cochilos.
O que existe é a sincronicidade, o equilíbrio não do desequilíbrio, mas do próprio equilíbrio. Se a sua história está bagunçada, não quer dizer que é assim, que não haja harmonia, pois uma história bagunçada é uma história fora dos eixos. Estes eixos são a referência, as palavras nas frases estão em torno "dos eixos". É o estado natural. Se temos pensamentos fora do eixo, atitudes fora do eixo, isso quer dizer que as coisas que estão fora do eixo, elas estão fora do eixo! Óbvio, não? E nem é preciso que alguém exerça a pressão, ou sei lá, para tentar colocar as coisas no trilho, ou no eixo, que muitas vezes são do próprio eixo desse alguém, que anda fora de um eixo natural. Porque de certa forma, todos estamos ligamos a esse "ponto" coordenado que mantêm a vida, e mais cedo ou mais tarde acharemos o caminho da nossa vida, que é um viver sublime.
Há muitas camadas, muitas, muitas... Assim vamos nos desapegando, entrando naquele estado do vazio, que falei lá em cima, para ficarmos receptivos ao eixo, ao ponto essencial, para que as trilhas se acendam nos labirintos de nossa mente e encontremos o caminho. O caminho que vem até nós. Enquanto toda a nossa história está sendo sincronizada, reprogramada, se adaptando ao eixo... Às vezes acontece de ficarmos afogados em turbulência, interna, ou externa, qualquer coisa...

Pois é, os sentimentos vão sendo trabalhados, e muita coisa vai sendo trabalhada, e muito contribui na egrégora, a rede de conexão vital, entre as pessoas, a natureza, o cosmos, enfim.
Ficar tranquilo né? =)
Quando fica no vazio, é quando nosso espaço mais puro é aberto, de tal maneira, que aquela LUZ nos preenche, e ilumina irradiando perfeição, e tudo vai tomando sua sincronicidade natural. De um modo fantasticamente simples... O caos que sentíamos se esvai, transformando-se na mais pura ordem, a qual nós mesmos fazemos parte, nós somos a própria ordem.
A ordem nos ciclos de um átomo que infinitamente compõe a matéria, gerando a ordem dos planetas em torno do sol, das luas em torno dos planetas, das estrelas em suas constelações, dos sistemas, das galáxias que expandem pela própria ordem. Ciclos tão extremos, e superficialmente percebidos, de fato, e a essência desta imensidão é a nossa essência também.
E... A gente é muito pequenininho, cara *-* hahuaha larga aí desses problemas cujo sentido não existe!
Temos bastante a trabalhar, nos conectando a esta ordem, para podemos consertar nossos estragos, através de energias mais altas e conscientes.
O que é nosso a gente alcança. Justamente.

Mandaleando (parte 2)

Pios passarinhescos que fazem seus pontos de cantoria no ar macio, com os lençóis da sonoridade da cítara... Vozes, vozes melodiosas vão galopando suaves como si mesmas. Melodiosas vozes que não necessitam da melodia para se tornarem melodiosas, e eu acho que essas vozes são uma única voz.
No pulsar de sua plenitude, que nem sabe de seu pulsar, e pulsa, em pulsações vocálicas.
Uma voz que tem o sopro da vida... E pouco existe para descrever sobre ela.
Talvez nem importa realmente essas descrições...
Mas estão aí... Descrevendo...
É preciso lacear a atenção das pessoas para o que está adentro destas descrições.
Descrições são meras descrições, que só ligam pontos um com outro, que pouco descreve ou explica algo. Não existem explicações.
E os poemas, ah, eles são só poemas.
Um superficial ponto de encontro, pois Realidade se encontra além dessas paredes ilusórias.
Mas poeticamente, nossa atenção é de fato laceada por certas belezas que descobrimos.
Um degrau a mais...

Onde o Leão descansa na alteza de uma mamãe da natureza, com tantos espelhos puros de luz cintilando essências de sentimentos, que desaguam puros... Desaguam por uma chuva, uma chuva muito calma... Mas ela é tão calminha, não sei se é doce, ou se também é algo que não sei... Mas eu sei dela, estou sabendo dela, e... Ah, ela sabe de mim...
Lagrimando risadas... Rindo minha choradeira que não se esconde, e nem pode esconder porque é tão linda! Cristalinos chuviscos que estão dentro de cada gota cristalina desta chuva calma... Universos que não acabam... Que existem para sempre... Dentro desta voz melodiosa que declama os sentimentos, sentimento que sou eu, e estou dentro da voz.
Tudo é dentro, não há algo fora. Não há algo.
Apenas HÁ. Apenas É. Apenas SOU.

A prosperidade superior, a constante e perfeita expansão da autêntica prosperidade.
Pétalas maravilhosas, desabrochando incrivelmente do Sol, são enormes, os mundos que caminham por elas deslizando pela consagrada criação, espiralando nas pontas finais destas pétalas de perpétuas pérolas de PAZ, infindável PAZ...
Luas que contemplam, e cumprem seus ciclos graciosamente, encantando a cada reflexo de fina contemplação.

Famílias simples e felizes, que aguardam seu momento de partir...
Alegria cósmica.
Flores, belas flores, no meu coração, e eu rio apenas por rir.
A Voz rindo através de mim, rindo a melodiosa cantoria.
Somos Um.
Somos Tudo.

Mandaleando (parte 1)




Leão que ruge.

SOL que aquece.

Um leonino astral repousando as patas grandes, coberto de um manto de Luz, por sobre as folhas pomposas, os galhos gloriosos, pequenos arvoredos de nuvem, compondo a copa da imensa árvore celestial! Seu tronco descia, descia, por uma longa, uma longa, longa altura, de Sua Alteza, Árvore, que continha suas raízes firmadas no Planeta Terra, por seu solo adentro.

Das raízes lá embaixo, não era possível ter o contato com os pontos mais dimensionalmente altos lá de cima, que até mesmo ia sumindo desse conhecido espaço-tempo e pensamento. Seu tronco subia, subia, por uma longa, uma longa, longa altura, de Sua Alteza, Árvore, que continha o florescer evolutivo dos altíssimos caminhos.


L E Ã O de leometria cosmogeométrica, poderoso leorganismo estelar... Vive nas consteleoações centrais envoltas dos reais centros leais da infinitude do Uno.

Sua Leogitimidade era profunda, e seu Cálice de Aleãogria permanece misteriosamente guardado. E talvez alcançá-lo, requer certamente a coragem que transborda do intuito do ser que caminha!


Tecido de luminosa Sabedoria
Aponta a este mar, como Guia
Com armadura de fiel Coragem
Na aventura da eterna Viagem
Navego pelo céu, que irradia vida, a vida que os olhos não enxergam, a vida que os ouvidos não escutam.
Navego...

Não tão sensorial...

Espectros índigos, violetas, brancos, luzes e não-cores.
Ambiente não ambientado.
É um Eu profundo.
Algo...
Derramando-se...
Tão sutilmente.
"Tão", talvez uma onomatopéia. Exprimindo a intensidade de uma gota de luz no vácuo tão denso.
Tão não intenso. E tão não denso. A Centopéia encaracolada numa bolha pontual.
Espiral do ponto infinito. Mais se expande e menos tem tamanho.
Tão contida. Tão confortável, na realidade cósmica em que se encontra.
Nada o encontra. Apenas o encontro em si é encontrável. Incontável unicidade!

Permanente enquanto permanência...
O ar ventaneiro não mais ri, não mais reproduz ruídos, rastros... Estática vitalidade.
Não mais se perde em ilusão. Nãomais... Nãomais... onomatopéias vibracionais, nais, ais...
Nnnnnã~lnwãommm-MmMmmmÁááêiyzssss... Som rápido e certeiro propagando absurdamente e TZH! Congelado... Realidade estática... Profundo e fluente silêncio.
O Sagrado Silêncio.
O Supremo Silêncio Existencial...

Aquela ausência da presença, se ausenta de si mesma, até porque nem ausência há!
A Presença!
Ergue as colunas templárias do infinito, flameja a paz das águas celestes, dos rios que tomam a forma pelos ares em geométrica epopéia.
Dos cristais líquidos, das ondas que cintilam pelo cosmo interior.

FONTE DE AMOR

Palavras que são quase meros rastros, como o assobiar da brisa em meu tato insensível da densa dimensão que lemos as próprias.
Há verdadeiros portais...
Além de nossas mentes carnais.
Chaves que Eu me traz!



(Imagem by Alex Grey)